Sinproja promove Cine Debate em homenagem ao Julho das Pretas
Foto: Divulgação
Para discutir a luta e a resistência da mulher negra, no Brasil, o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação de Jaboatão dos Guararapes (SINPROJA) promoveu, na tarde desta quinta-feira, 7/7, o Cine Debate: Julho das Pretas, com exibição do curta-metragem: Aláfia: Revoluções Feministas Negras, que contou com a participação de Juliana Cíntia, integrante do Coletivo Filhas do Vento, representantes da CUT/PE e de outros sindicatos. O evento ocorreu no auditório Expedita Helena, na sede do Sindicato, em Jaboatão Centro.
Após a exibição do curta-metragem, que fala das lutas feministas negras a partir da trajetória de algumas integrantes do coletivo demonstrando como se articulam e são atravessadas pelas questões raciais, o público presente debateu sobre questões do contexto social brasileiro vivido a partir das expertises das mulheres negras que estão inseridas ativamente nas pautas abordadas.
“O Julho das Pretas é um momento para fortalecer as nossas lutas contra a misoginia patriarcal, o machismo, o racismo e toda forma de opressão contra a mulher negra. O SINPROJA, mais uma vez, está de parabéns por compor esta agenda formada por mulheres negras de diversos lugares do Nordeste e que defende formas coletivas para o bem viver,” destacou a diretora de Políticas Sociais do SINPROJA, Tamires Carneiro.
“O nosso Cine Debate foi maravilhoso, com a participação da nossa categoria. Foram muitas reflexões políticas, poesia, dança e momentos bastante agradáveis”, comemorou a diretora de Políticas Sociais do Sinproja, Elyane Reis.
O evento fez parte da agenda coletiva do Julho das Pretas, idealizada pela Rede de Mulheres Negras do Nordeste, que nesta 10° edição traz como tema: Mulheres Negras no Poder, Construindo o bem viver.
"Debatemos uma temática fundamental com os(as) trabalhadores(as) em Educação de Jaboatão dos Guararapes, que é a questão das mulheres negras, das relações raciais no Brasil e o enfrentamento do racismo, pautas de luta da Educação como veículo de transformação social. Fico muito feliz por trazer esta referência, da força e da grandeza, deste segmento social tão importante para o nosso país, que é a mulher negra", ressaltou Juliana Cíntia, integrante do Coletivo Filhas do Vento.
“Se as mulheres já sofrem, apenas por serem mulheres, as negras sofrem 100 vezes mais. Por isso, é tão importante mantermos espaços como este para o fortalecimento desta luta”, declarou o presidente do Sinproja, Prof. Ronildo Oliveira.
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