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PMs são presos em operação contra crimes militares no Recife, em Paulista e Jaboatão

O material apreendido também foi levado para a DPJM para catalogação e, posteriormente, deve ser enviado para análise do Gaeco

Do G1PE

Foto: MPPE/Divulgação


Quatro policiais militares foram presos nesta sexta-feira (29/04), no Recife e em Paulista e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. Eles foram alvos de mandados expedidos no âmbito da Operação Expurgare, realizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pela Polícia Militar (PM).


Além dos quatro mandados de prisão temporária, a operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos armas, documentos e celulares. Os nomes dos policiais não foram divulgados pelo MPPE e PM.


A prisão temporária, de acordo com a legislação, é decretada por tempo determinado para permitir uma correta investigação ou, ainda, evitar prejuízo para o processo penal. Não foi informado pelo MPPE quantos dias eles devem ficar detidos.


O Ministério Público, a Polícia Militar e a Secretaria de Defesa Social (SDS) não detalharam quais são os crimes militares pelos quais os PMs são investigados, apesar de questionados pelo g1.


Os presos foram levados à Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), na sede da PM, no Quartel do Derby, Centro do Recife. De lá, devem ser recolhidos temporariamente ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife.


O material apreendido também foi levado para a DPJM para catalogação e, posteriormente, deve ser enviado para análise do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco) do MPPE.


Participaram da Operação Expurgare 66 policiais, dentre oficiais e praças. Pelo Gaeco foram mobilizados cinco promotores de Justiça e dez servidores. A operação começou com uma requisição da Central de Inquéritos da Capital ao Subcomando-Geral da PM, em janeiro deste ano.


As investigações foram feitas pela Diretoria de Policia Judiciária Militar (DPJM) e assessoradas pela 2ª seção do Estado Maior da Polícia Militar e pela Diretoria de Policiamento Especializado (Diresp), através do Batalhão de Operações Especiais (Bope).



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