Ação já realizou a entrega de cerca de 300 máscaras e destina a alimentação para instituições
Da Vilariquense
Foto: Divulgação
A microempreendedora que reside em Jaboatão Centro, Cristina Petrovich, decidiu reunir sua família e amigos para confeccionar e doar máscaras caseiras. A ação é feita em troca de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade, diante da pandemia do novo coronavírus.
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A ideia surgiu no inicio da quarentena, após a matriarca da família Cristina Petrovich, 57 anos, perceber, numa ida a feira, que as pessoas de Jaboatão não estavam entendendo a gravidade da situação. “Eu fui comprar frutas na feira e os vendedores estavam falando com a gente na maior naturalidade. Foi aí que percebi que eles precisavam receber uma proteção e entender a importância disso”, relembrou.
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A microempreendedora Ellyda Petrovich, 31 anos, filha de dona Cristina, tem uma pequena empresa que confecciona babador bandana para crianças. Comovida com o relato da mãe, decidiu aderir a ideia, e ambas iniciaram confecção das máscaras. “Pegamos o nosso estoque, os tecidos, as linhas e começamos a costurar as máscaras para doação. Toda família está ajudando”, contou a empreendedora.
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“Minha mãe costura comigo, minha avó de 90 anos, ajuda a desavessar as máscaras, meu pai de 65 anos, recebe as encomendas, e meu bebê de dois bagunça tudo”, brincou Ellyda, que faz toda a produção em casa.
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Por ser asmática, e por ter membros da família pertencente ao grupo de risco, Ellyda conta com a ajuda do amigo personal trainer Fernando Figueiroa Filho, 34 anos, que ficou responsável pela distribuição dos alimentos. “Muita gente passando uma necessidade enorme. Continuem doando, as pessoas precisam, não só Jaboatão, mas o país todo está numa situação precária. É muito importante a gente ajudar”, enfatizou o personal.
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A ação já realizou a entrega de cerca de 300 máscaras e destina a alimentação para instituições como Dispensário dos Pobres, na Vila Rica, e famílias necessitadas. Ellyda e Cristina confeccionam cerca de 15 máscaras completas por dia e temem não dar conta da demanda. Por isso, quem puder ajudar com materiais para confecção também será bem-vindo. “É uma grande corrente”, finaliza Ellyda.
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PARA DOAR FALE COM:@ellydapetrovichou@f3personal
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