Recuo foi de 1,2% na variação mensal, percentual maior do que a média nacional, que ficou na estabilidade com taxa negativa de 0,2%
Do Diario de Pernambuco
Foto: Leandro de Santana/Arquivo DP)
O comércio varejista de Pernambuco segue sentindo os efeitos negativos e o volume de vendas caiu pelo segundo mês consecutivo em janeiro. O recuo foi de 1,2% na variação mensal, percentual maior do que a média nacional, que ficou na estabilidade com taxa negativa de 0,2%. Porém, ainda assim a retração no estado foi menos acentuada do que a de dezembro, que havia registrado recuo de 6,9%. Além disso, apesar de o resultado ter sido negativo para o comércio pernambucano, o índice no primeiro mês de 2021 superou em 2,6 pontos percentuais o nível pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.
Quando se compara janeiro de 2021 com o mesmo mês do ano passado, o comércio varejista de Pernambuco teve alta de 1,3%, enquanto na média nacional houve recuo de 0,3%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado ficou na estabilidade, com leve alta de 0,4%. Já o país registrou crescimento de 1% no mesmo comparativo.
Já em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o desempenho de Pernambuco foi pior do que o Brasil, já que o estado registrou queda de 2,6% em janeiro, enquanto a média nacional foi uma retração de 2,1%. Em relação ao mesmo mês de 2020, a situação se inverte: o comércio pernambucano teve alta de 1,3% e no país teve recuo de 2,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, o estado teve redução de 0,7%, enquanto a média nacional foi mais acentuada, de 1,9%.
Levando em consideração as 13 atividades varejistas pesquisadas, somente três tiveram alta em janeiro de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano anterior: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (35,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,3%) e veículos, motocicletas, partes e peças (2%). A maior queda foi observada no setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-38,5%), seguido pelos Livros, jornais, revistas e papelaria (-35,3%) e dos eletrodomésticos (-20,2%). Mas, no acumulado dos últimos 12 meses, este último segmento apresentou alta expressiva de 25,2%.
Nos últimos 12 meses, os maiores recuos foram registrados nas atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (-52,3%), nos Tecidos, vestuário e calçados (-18,4%) e Equipamentos e materiais de escritórios (-18,3%).
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