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Cesta Básica sobe 2,11% na RMR, diz o Procon-PE

Dos 27 produtos pesquisados, 15 subiram de valor. Os alimentos que mais subiram de preço foram: fubá; o pacote de 500 gramas passou de R$ 0,99 para R$ 1,15




Da Folha PE


Procon PE/Cesta básica


Pesquisa realizada pelo Procon-PE constatou que, no mês de maio, a Cesta Básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) subiu 2,11%. A pesquisa demonstrou que a cesta passou de R$ 525,09, em abril, para R$ 536,15 em maio, um impacto de 48,74% no salário mínimo. De acordo com o Procon-PE, a Cesta Básica agora é divulgada no início do mês para ajudar os consumidores que ainda irão fazer as compras.


Também foram feitas pesquisas nos municípios de Goiana, Caruaru e Vitória de Santo Antão. A menor cesta encontrada é em Vitória, por R$ 487,64.


Dos 27 produtos pesquisados, 15 subiram de valor. Os alimentos que mais subiram de preço foram: fubá; o pacote de 500 gramas passou de R$ 0,99 para R$ 1,15, um aumento de 16,16%; e charque de segunda, cujo quilo subiu 9,70%, passando de R$ 29,99 para R$ 32,90.


Já a lã de aço subiu 36,21%, passando de R$ 0,58 para R$ 0,79.


O produto que mais caiu foi o quilo da batata inglesa. O valor em abril era R$ 3,59, e agora é R$ 2,99, uma queda de 20,07%.


Para fazer as pesquisas, o Procon Pernambuco passou por 22 estabelecimentos da RMR, dois deles dentro do Ceasa; sete em Goiana; nove em Vitória e 12 em Caruaru.


A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.


Além disso, o órgão ainda analisou a diferença de preços entre produtos. Um exemplo é o absorvente higiênico, que obteve uma diferença percentual de 487,39% entre diferentes estabelecimentos. No local mais barato, custa R$ 1,19, enquanto o mais caro, R$ 6,99.


De um estabelecimento para o outro, é possível verificar uma diferença de preço muito alta. Um outro exemplo é o pacote de papel higiênico com quatro unidades. Em um local, o produto pode ser comprado por R$ 1,29 e, em outro, por R$ 6,39, uma diferença de 395,35%.


Na pesquisa do órgão de defesa do consumidor, é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon.


Pandemia

O Procon Pernambuco vem fazendo um levantamento para analisar quais os produtos que mais subiram de preço desde o início da pandemia da Covid-19. Foram comparados os valores que estavam sendo praticados no mês de março de 2020 com os praticados em maio deste ano. Dos 27 produtos, que fazem parte da cesta básica pesquisada pelo órgão, 22 subiram de preço. Os que tiveram maior destaque foram: o fubá (93,96%); o quilo do alho (82,37%) e o sabonete (81,82%).




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