O aviso do órgão é de cor amarela, que indica estado de observação, com precipitações de fracas a moderadas.
Do Diario de Pernambuco
Foto: Mandy Oliver/Esp.DP
Vai continuar chovendo na Região Metropolitana do Recife (RMR), nas zonas da Mata Sul e Mata Norte e no Agreste, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). A intensidade, contudo, deve diminuir já neste sábado (1º). O aviso do órgão é de cor amarela, que indica estado de observação, com precipitações de fracas a moderadas. No domingo, a princípio, deve se repetir a previsão. Nos últimos dias houve sucessivos alertas laranja, como o que esteve em vigor até o início da tarde desta sexta-feira (30), em que temporais voltaram a causar alagamentos e transtornos em várias cidades da RMR, mas sem vítimas.
Pessoas precisaram ser transportadas em botes devido aos alagamentos, nos piores trechos. Em Jaboatão dos Guararapes, por exemplo, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros resgataram cerca de 40 pessoas, no Loteamento Brasil Novo, na Muribeca, devido aos alagamentos provocados pela elevação do nível do Rio Jaboatão. As barragens também preocuparam. O governo estadual precisou interditar um trecho da PE-50, após a barragem de Carpina ter atingido 100 milhões de metros cúbicos de água.
Quedas de árvores foram registradas no Recife e no Cabo de Santo Agostinho. E houve deslizamento de barreiras no Recife e em Igarassu, com casas interditadas. Na capital, por exemplo, a prefeitura está com dez abrigos abertos.
Aulas foram suspensas em universidades (UFPE, URFPE e UPE) e escolas municipais (Moreno e Cabo de santo Agostinho), engarrafamentos foram registrados em diversas avenidas. No Aeroporto Internacional dos Guararapes, voos foram cancelados, pela segunda vez, e outros precisaram desviar a rota para outras cidades. Além disso, 12 linhas de ônibus foram suspensas temporariamente, causando lotação nos terminais ao longo do dia.
Nove voos foram cancelados ou alterados, mais uma vez, no Aeroporto dos Guararapes, a segunda vez em menos de uma semana. A desativação do sistema de orientação de pousos, de acordo com a empresa que administra o espaço, a Arena, seria o motivo. Com espelhos d’água na pista, o cancelamento e alteração de rotas tornaram-se automático. Além disso, as vias de acesso, a Avenida recife e a Mascarenhas de Moraes, estavam com trechos alagados, prejudicando a chegada de passageiros.
Ao longo desta sexta-feira, a cidade que mais registrou acúmulo de água em um dia foi o Cabo de Santo Agostinho, com um volume de 100 mililitros m (chegou a 120 mm, em 24 horas, no balanço da manhã). Logo após, ficaram Araçoiaba e Paulista, na RMR, com 67 mm e 63 mm, respectivamente, e Goiana, na Mata Norte, com 63 mm de acúmulo.
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